ARQUITETURA CONSTRUTIVISTA - URSS 1917-1936
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De Feo, Vittorio.
Arquitetura Construtivista URSS 1917-1936

Tradução:
PhD. Arch. L. A. Pitanga do Amparo


CAPA DURA 312 páginas
couché fosco 29,7cmx21cm
313 ilustrações c/ 18 a cores


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Giù una parte del capitolo 6 del libro Architettura URSS 1917-1936 di Vittorio De Feo. L'edizione originale italiana da 1963
Abaixo uma amostra do capítulo 6 do livro Arquitetura Construtivista URSS 1917-1936 de Vittorio De Feo. Edição brasileira lançada em 7 de novembro de 2005

Capitolo 6 (parte)

Il gesto concreto, che sancisce l’affermazione del costruttivismo, è compiuto nel 1922 da venticinque artisti capeggiati da Tatlin, membri dell’Inchuk, l’Istituto di cultura artistica organizzato a Mosca nel ‘20 dall’Izo. Essi, sviluppando le idee precedenti, dal cubofuturismo al produttivismo, in nome della tecnica, vera misura dell’uomo, rinnegano una produzione artistica fine a se stessa, impegnandosi nell’arte applicata, l’arte del costruttivismo, « figlio armonioso della cultura industriale ».
Gli artisti dell’Inchuk segnano con le loro clamorose dichiarazioni la fine di un primo periodo sperimentale di arte-produzione intesa come ricerca di laboratorio di « oggetti » funzionalmente ed esteticamente perfetti. Ripudiando come romantica questa visione, programmano una piú attiva compartecipazione di arte e industria, con la prospettiva di una completa meccanizzazione del processo di produzione.
Con maggior fortuna di altre correnti il costruttivismo domina, non senza aspri contrasti, la scena dell’arte russa, dalla letteratura, al cinema, al teatro, per circa un decennio.
Del teatro il costruttivismo rappresenta il momento piú alto per organicità ed espressività. La scenografia di armature astratte della Stepanova, di A. Vesnin, sconfigge i fondali tradizionali, e costituisce la scena di un teatro nuovo.
« Tutto un periodo del teatro d’avanguardia, - ricorda A. M. Ripellino nella sua Storia del teatro russo d’avanguardia, si svolse nel segno del costruttivismo. Le sue formule alimentarono gli spettacoli di Meyerhold e di Tairov, le “danze di macchine” di Foregger, che sosteneva la teoria della “gesticolazione industriale “, i “ metroritmi “ di Ferdinandov, i “giornali viventi”, le coreografie di Kasjan Golejrovskij, il quale esigeva che il ballerino rendesse a guisa di “ robot “ il moto di bielle, di bilancieri, di stantuffi, la meccanicità razionale dell’epoca ».

1 Vedi M. DE MICHELI, op. cit.

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Capítulo 6 (parte)

O gesto concreto, que sanciona a afirmação do construtivismo, é completado em 1922 por vinte e cinco artistas encabeçados por Tatlin, membros do Inkhuk, o Instituto de cultura artística organizado em Moscou, em 1920, pelo Izo. Desenvolvendo as idéias precedentes, do cubofuturismo ao produtivismo, em nome da técnica, verdadeira medida do homem, renegam eles uma produção artística com fim em si mesma, empenhando-se na arte aplicada, a arte do construtivismo, « filho harmonioso da cultura industrial ».
Os artistas do Inkhuk assinalam com suas clamorosas declarações o fim de um primeiro período experimental de arte-produção entendida como pesquisa de laboratório de « objetos » funcional e esteticamente perfeitos. Repudiando como romântica essa visão, programam uma comparticipação mais ativa da arte e da indústria, com a perspectiva de uma completa mecanização do processo de produção.
Mais bem sucedido que outras correntes, o construtivismo domina, não sem ásperos contrastes, a cena da arte russa, da literatura ao cinema e ao teatro, por cerca de um decênio.
O construtivismo representa o momento mais alto do teatro em organicidade e expressividade. A cenografia de estruturas abstratas de Stepanova, de A. Vesnin, derrota os fundamentos tradicionais e constitui a cena de um teatro novo.
« Todo um período do teatro de vanguarda – recorda A. M. Ripellino na sua Storia del teatro russo d’avanguardia – desenvolveu-se sob o signo do construtivismo. Suas fórmulas alimentaram os espetáculos de Meyerhold e de Tairov, as “danças de máquinas” de Foregger, que sustentava a teoria da “gesticulação industrial", os "metro-ritmos" de Ferdinandov, os “jornais viventes”, as coreografias de Kasjan Golejrovsky, que exigia que o bailarino interpretasse, à maneira de robô, o movimento de alavancas, de balanças, de êmbolos, a mecanicidade racional da época ».

1 Ver M. DE MICHELI, op. cit.

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Verso la teoria del costruttivismo, sfrondata nel suo cammino di molte delle primitive illusioni, in particolar modo si polarizzano gli architetti sovietici dal ‘20 al ‘30, attuando il trapasso e lo sviluppo in architettura delle idee già nel 1920 moribonde in pittura.

Quando gli artisti dell’Inchuk iniziano la loro battaglia per l’arte industriale in un paese sull’orlo del fallimento tecnico ed economico, il momento è, nonostante tutto, estremamente favorevole. Per un processo di reazione, lo stesso che permette al comunismo di trionfare proprio nel paese industrialmente piú arretrato, la prospettiva comune è quella di una Russia fervente del lavoro delle fabbriche, trasvolata da aereoplani, mutata nel suo aspetto da grattacieli, radiostazioni, aereoporti; fino alle fantasie di Lavinskij di città di vetro con edifici pensili e girevoli. La costituzione del Gosplan (Commissione per la pianificazione statale), l’impegno per l’industrializzazione, il grande piano di elettrificazione di tutta la Russia contribuiscono a conferire alla tecnica ed alla scienza quasi il valore di una sfera mitica entro cui si sviluppa ogni processo culturale.
Inoltre la guerra contro la fungaia di generali e ammiragli, alimentati dalle nazioni europee, è terminata vittoriosamente. La fame, la spaventosa crisi dell’inverno ‘20-’21, sta per essere superata nel compromesso con i contadini sancito dalla nuova politica economica,- che influisce positivamente anche sulla produzione industriale che alla vigilia della Nep è disastrosa. Nel febbraio 1921, solo a Pietrogrado 70 fabbriche sono ferme, persino la grande fabbrica Putilov rimane chiusa, riducendo a zero la già misera capacità produttiva del paese.
La restaurazione delle piccole imprese di iniziativa privata favorisce un rigurgito di mentalità borghese ed una corsa all’arricchimento e al benessere che coincide con le posizioni estremiste di utilitarismo. La parola d’ordine ripetuta fino all’ossessione è: superare tecnicamente l’America.
L’operaio padrone di macchine meravigliose può fare meravigliosa la Russia. Del tecnicismo americano si innamora l’intero paese. Primi i poeti; Majakovskij canta Chicago come la terra promessa:

Il mondo
adunando il quintetto
delle sue cinque parti,
l’ha dotato di una potenza magica.
Vi sta la città
su una sola elica,
tutta elettro-dinamo-meccanica.
A Chicago 14.000 strade:

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Através da teoria do construtivismo, despida no seu caminho de muitas das primitivas ilusões, polarizam-se, de modo particular, os arquitetos soviéticos de 1920 a 1930, promovendo o traspasse e o desenvolvimento em arquitetura das idéias, já em 1920, moribundas em pintura.

Quando os artistas do Inkhuk iniciam sua batalha pela arte industrial num país à beira da falência técnica e econômica, o momento é, apesar de tudo, extremamente favorável. Mediante um processo de reação, o mesmo que permite ao comunismo triunfar exatamente no país industrialmente mais atrasado, a perspectiva comum é a de uma Rússia em ebulição com o trabalho das fábricas, sobrevoada por aviões, mudada, no seu aspecto, por arranha-céus, estações de rádio, aeroportos; até as fantasias, de Lavinsky, de cidades de vidro e edifícios suspensos e giratórios. A constituição do Gosplan (Comissão para a planificação estatal), o empenho na industrialização e o grande plano de eletrificação de toda a Rússia contribuem para conferir à técnica e à ciência quase o valor de uma esfera mítica, dentro da qual se desenvolve todo o processo cultural.
Além disso, a guerra contra o formigueiro de generais e almirantes, alimentados pelas nações européias, termina vitoriosamente. A fome, a espantosa crise do inverno de 1920-21, está para ser superada no compromisso com os camponeses, decretado pela nova política econômica,– que influi positivamente também sobre a produção industrial, que, às vésperas da Nep, é desastrosa. Em fevereiro de 1921, só em Petrogrado, 70 fábricas estão paradas, e até mesmo a grande fábrica Putilov permanece fechada, reduzindo a zero a já mísera capacidade produtiva do país.
A restauração das pequenas empresas da iniciativa privada favorece um regurgitamento de mentalidade burguesa e uma corrida ao enriquecimento e ao bem-estar que coincide com as posições extremistas de utilitarismo. A palavra de ordem, repetida até a obsessão, é: superar tecnicamente os Estados Unidos.
O operário patrão de máquinas maravilhosas pode fazer maravilhosa a Rússia. O país inteiro enamora-se do tecnicismo americano . Primeiro os poetas; Mayakovsky canta Chicago como a terra prometida:

O mundo
reunindo o quinteto
das suas cinco partes,
dotou-o de uma potência mágica.
Aí está a cidade
sobre uma só hélice,
toda eletro-dinâmico-mecânica.
A Chicago das 14.000 ruas:

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raggi solari delle piazze.
Da ciascuna
700 vicoli,
lunghi un anno per un treno 1.
E di fronte al ponte di Brooklyn esclama:
... Io sono orgoglioso
di questo
miglio metallico,
vive in esso
s’innalzano le mie visioni:
invece di stili
lotta
per le costruzioni,
calcolo rigoroso
di bulloni
e d’acciaio 2.

Sosnovskij avverte: « ... il nuovo partito dei russi-americani, per i quali non è necessaria la dimora in America, dichiarerà una guerra di sterminio a tutti i balordi russi... » 3.
Dalla lotta per l’industrializzazione nasce un interesse estremo per la meccanica del lavoro.
« L’ultima parola del capitalismo sotto questo rapporto, il taylorismo cioè, contiene accanto alla crudeltà raffinata della gestione borghese tutta una serie di scoperte scientifiche tra le piú feconde che si siano mai avute... Bisogna studiare e insegnare in Russia il sistema Taylor; bisogna provarlo sistematicamente e adattarlo ai nostri bisogni »4, afferma Lenin.
La venerazione per la macchina spinge ad estreme conseguenze questo interesse. L’istituto per l’organizzazione scientifica del lavoro e la meccanizzazione dell’uomo, diretto da Gastev, studia, al fine della migliore razionalità nel lavoro, un nuovo ordinamento dell’alimentazione, dell’abitazione, delle comunicazioni. Gastev è ben presto accusato di nutrire gli ideali borghesi del lavoro manuale per i tentativi di fare dell’uomo un utensile, ma i suoi principi raggiungono una larga diffusione.

1 Vedi MAJAKOVSKIJ, op. cit.
2 Vedi A. M. RIPELLINO, Poesia russa, cit.
3 Citato in FÜLÖP-MILLER, op. cit.
4 Per le citazioni di Lenin vedi LENIN, Momenti della rivoluzione russa, OET, s.d. e anche LENIN, La costruzione del socialismo, Edizioni Rinascita, 1956.

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raios solares das praças.
De qualquer uma delas,
700 becos,
distam um ano de trem 1.
E, diante da ponte de Brooklyn, exclama:
... Eu estou orgulhoso
desta
milha metálica,
vivas, nela
exaltam-se minhas visões:
ao invés de estilos,
luta
pelas construções,
cálculo rigoroso
de parafusos
e aço 2.

Sosnovsky adverte: « ... o novo partido dos russos-americanos, para os quais não é necessária a residência na América, declarará uma guerra de extermínio a todos os tolos russos... » 3.
Da luta pela industrialização nasce um interesse extremo pela mecânica do trabalho.
« A última palavra do capitalismo sob este aspecto, isto é, o taylorismo, contém, ao lado da crueldade refinada da gestão burguesa, toda uma série de descobertas científicas entre as mais fecundas que jamais houve... É preciso estudar e ensinar na Rússia o sistema Taylor; é preciso testá-lo sistematicamente e adaptá-lo às nossas necessidades », 4 afirma Lênin.
A veneração pela máquina impele a extremas conseqüências esse interesse. O instituto para a organização científica do trabalho e a mecanização do homem, dirigido por Gastev, estuda, visando à melhor racionalidade no trabalho, um novo ordenamento da alimentação, da habitação, das comunicações. Gastev é prontamente acusado de nutrir os ideais burgueses do trabalho manual pelas tentativas de fazer do homem um utensílio, mas os seus princípios alcançam larga difusão.

1 Ver MAJAKOVSKIJ, op. cit.
2 Ver A. M. RIPELLINO, Poesia russa, cit.
3 Citado em FÜLÖP-MILLER, op. cit.
4 Para as citações de Lênin, ver LENIN, Momenti della rivoluzione russa, OET, s.d. e também LENIN, La costruzione del socialismo, Edizioni Rinascita, 1956.

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Tutti conoscono le sue massime:

« Occhio acuto, udito sottile, vigilanza, notizie esatte!
« Lotta incessante, dominio del corpo!
« Colpo possente, pressione calcolata, riposo misurato!
« Organizzazione intensa, agilità! » 1.

Sono gli incitamenti di Gastev a meccanizzare la lingua, in rapporto ai suoi esperimenti e proclami per lo sfruttamento razionale del tempo, che conducono a particolari abbreviazioni russe per designare uffici ed organizzazioni. I sovietici accettano con entusiasmo il mito della tecnica; quanto sia loro congeniale può provarlo una constatazione: la fantascienza russa precede ogni altra nel mondo; già nel 1911 si pubblicano regolarmente riviste di fantascienza.

Sostenuti da una cosí favorevole disposizione psicologica collettiva, gli artisti sovietici si dedicano all’elaborazione di oggetti industriali. Lavinskij, la Stepanova, Tatlin e Rodcenko, Lisitskij e i Vesnin, disegnano e producono oggetti dalle forme efficaci e precise, nitidi ed essenziali: ‘arredi, stoffe, tute, incastellature e manifesti propagandistici, scene teatrali e cinematografiche, i primi cartelloni cinematografici pubblicitari, illustrazioni di ogni genere, precorrendo l’« industrial design».
Il lavoro compiuto è mirabile specie se esaminato in rapporto all’inceppo di certe grossolanità delle tesi: il disconoscimento del passato, la negazione di ogni possibilità di evoluzione nella tradizione, il disprezzo per l’arte non solo come fatto emotivo individuale, ma come realtà. « Lo stesso termine arte è in sostanza controrivoluzionario » 2, secondo Dziga Vertov. La creazione oggettiva lascia solo la possibilità che il prodotto venga considerato arte, ma ne rifiuta l’intenzione.
Il processo di integrazione di arte e tecnica, qualità e quantità, non può raggiungere il livello di maturità proprio della Bauhaus, per la troppo marcata accentuazione di uno dei termini. Per la situazione di primitivismo tecnico, al romanticismo artistico si contrappone il romanticismo dell’ingegneria utilitaria. Il feticismo degli oggetti concretamente utili pervade le « scuole » nate all’insegna di Tatlin e del costruttivismo, ed i giovani delle scuole di architettura progettano con fervore lampade, gru, parti di automobile, ponti, attrezzature ferroviarie, molto spesso con una conoscenza superficiale della funzionalità dell’oggetto.
Del costruttivismo si fa divulgatore anche I. Ehrenburg nel libro Eppur si muove apparso a Berlino nel ‘22, anno della Erste Russische Kunstausstellung, che presenta a Berlino la produzione costruttivista.

1 Vedi FÜLÖP-MILLER, op. cit.
2 Citato in A. M. RiPELLINO, Poesia russa, cit.

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Todos conhecem suas máximas:

« Olhar agudo, ouvido sutil, vigilância, notícias exatas!
« Luta incessante, domínio do corpo!
« Golpe possante, pressão calculada, repouso comedido!
« Organização intensa, agilidade! » 1.

São os incitamentos de Gastev para mecanizar a língua, em relação aos seus experimentos e proclamações para o desfrute racional do tempo, que conduzem a peculiares abreviações russas para designar escritórios e organizações. Os soviéticos aceitam com entusiasmo o mito da técnica; o quanto isso é congênito deles prova-o uma constatação: a ficção científica russa precede todas as outras no mundo; já em 1911, publicam-se, regularmente, revistas de ficção científica.

Sustentados por uma tão favorável disposição psicológica coletiva, os artistas soviéticos dedicam-se à elaboração de objetos industriais. Lavinsky, Stepanova, Tatlin e Rodchenko, Lissitzky e os Vesnin, desenham e produzem objetos com formas eficazes e precisas, nítidas e essenciais ­– móveis, tecidos, macacões, estruturas e manifestos propagandísticos, cenas teatrais e cinematográficas, os primeiros cartazes cinematográficos publicitários, illustrações de todo gênero –, antecipando o « industrial design».
O trabalho realizado é admirável, especialmente se examinado em relação ao estorvo de certas grosserias das teses: o desconhecimento do passado, a negação de toda possibilidade de evolução na tradição, o desprezo pela arte não só como fato emotivo individual, mas como realidade. « O próprio termo arte é, em sua essência, contra-revolucionário » 2, segundo Dziga Vertov. A criação objetiva só deixa a possibilidade de que o produto seja considerado arte, mas recusa-lhe a intenção.
O processo de integração de arte e técnica, qualidade e quantidade, não pode atingir o nível de maturidade próprio da Bauhaus, pela enfatização excessiva de um dos termos. Dada a situação de primitivismo técnico, ao romanticismo artístico contrapõe-se o romanticismo da engenharia utilitária. O fetichismo dos objetos concretamente úteis invade as « escolas » nascidas sob a insígnia de Tatlin e do construtivismo, e os jovens das escolas de arquitetura projetam com fervor lâmpadas, guindastes, peças de automóveis, pontes, equipamentos ferroviários, muito freqüentemente com um conhecimento superficial da funcionalidade do objeto.
Até I. Ehrenburg, se torna divulgador do construtivismo no livro Eppur si muove, lançado em Berlim em 1922, ano da Erste Russische Kunstausstellung, que apresenta a Berlim a produção construtivista.

1 Ver FÜLÖP-MILLER, op. cit.
2 Citado em A. M. RiPELLINO, Poesia russa, cit.

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Majakovskij commenta con entusiasmo:

«Per la prima volta una parola nuova nell’arte, il costruttivismo, non è venuta dalla Francia, ma dalla Russia. Fa persino stupore che questo termine si trovi nel lessico francese.
« Non già il costruttivismo degli artisti, che tramutano l’ottimo e necessario filo di ferro e la latta in strutture inutili, ma il costruttivismo che intende l’elaborazione formale dell’artista solo come ingegneria, come un lavoro indispensabile a dar forma a tutta la nostra vita pratica. In questo gli artisti francesi debbono venire alla nostra scuola » 1.

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Mayakovsky comenta com entusiasmo:

«Pela primeira vez, uma palavra nova na arte, o construtivismo, não veio da França, mas da Rússia. Causa até mesmo espanto que esse termo se encontre no léxico francês.
« Não mais o construtivismo dos artistas, que transmudam o ótimo e necessário fio de ferro e a lata em estruturas inúteis, mas o construtivismo que intende a elaboração formal do artista só como engenharia, como um trabalho indispensável para dar forma a toda a nossa vida prática. Para tanto, os artistas franceses devem vir à nossa escola » 1.

Essa é uma amostra de parte do capítulo 6 do livro Arquitetura Construtivista - URSS 1917-1936 de Vittorio De Feo. À esquerda o texto da versão original em italiano, de 1963, e à direita a tradução para o português lançada em 7 de novembro de 2005, e que já pode ser adquirida, de qualquer lugar do Brasil, em nossa loja virtual no link abaixo:

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